ENSINAR
EXIGE PESQUISA
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.
Esses quefazeres se encontram um no corpo do outro.
Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando.
Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me
indago.
Pesquiso para constatar, constatando, intervenho,
intervindo, educo e me educo.
Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar a
novidade.
Pensar certo, em termos críticos, é uma exigência que os
momentos
do ciclo gnosiológico vão pondo à curiosidade que, tornando-se
mais e mais metodicamente rigorosa, transita da ingenuidade para o que venho
chamando “curiosidade epistemológica”.
A curiosidade ingênua, de que resulta indiscutivelmente
é o que caracteriza o senso comum, o saber de pura experiência
feito.
Pensar certo, do ponto de vista do professor, tanto implica o
respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação quanto o
respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando.
Implica o compromisso do educador com a consciência crítica do
educando cuja “promoção” da ingenuidade não se faz automaticamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário